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  • Foto do escritorPaulo Bandeira

Sempre haverá traição!


Quando falamos em traição imediatamente há uma relação direta com a fidelidade. Ser "enganado" pelo outro faz parte da vida adulta. Há uma ilusão de que outros são incapazes de nos trair. Iludir-se é iluminar o outro com nossa luz, sob nossa ótica. Nessa certeza acreditamos que o outro sou eu e, logo, incapaz de praticar aquilo que não praticaria. Mas este argumento não acaba aí! Estamos certos que as práticas enganosas dizem respeito à mira calculada em minha pessoa. Calma aí! Compreenda o seguinte: por mais que o enganado seja você, não condicione o mundo à sua pessoa. De outra forma, você não é o centro do universo. Desce daí! Quem foi infiel, não está preocupado com você, muito menos direciona seus atos para você. Diante deste fato, é necessário considerar que o ato de traição diz respeito às características morais, ou egoístas de quem trai. Definitivamente, não é com você. Nos iludidos sempre! Sabe por quê? Porque esperamos frequentemente contrapartidas. Fazemos algo, para recebermos algo em troca: não traímos para não sermos traídos. Garantia frágil! Mais importante que ficarmos na esperança de que nunca seremos traídos, é saber o que fazer com a possibilidade de tal. Frase repetitiva da Psicanálise: "O que você faz com aquilo que te fizeram?". Preparados para serem traídos?


Paulo Bandeira


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